Cansados disso, o povo resolver ir para rua e lutar pelos seus direitos, com uma mão segurando a bandeira e a outra estendida ao peito, cantamos o hino nacional, juramos amor e prometemos mudanças.
Chegara a hora da mudança, aquele momento em que poderíamos beijar a bandeira e nos pintar de verde e amarelo e dizer sem pudor nenhum: “É a hora de mudar o país”. Mas não, fizemos totalmente o contrário, alguns acharam melhor ignorar nossa bandeira e fazer do nosso verde amarelo um LUTO para nossa nação.
Com Vasco não foi diferente, em meias muitas crises o clube um dia conhecido como “Gigante da Colina”,(hoje apenas conhecido como o clube da Colina) não mostrou atitude.
Hoje era pra ser o dia em que vascaínos vestissem suas camisas, beija-se a Cruz de Malta e fizesse a diferença. Mas a história se repetiu, a semelhança entre Vasco e Brasil é algo axiomático que chega ser pesaroso esse grande análogo.
A verdade é, esquecemos rápido muitas situações, quando um ídolo erra acaba caindo em um abismo de fúria e ódio enquanto aquele que um dia nos decepcionou acaba se designando um herói.
Roberto Dinamite, um dia foi venerado, amado e aos seus pés restavam flores e cartões de idolatria. Hoje aos pés de Dinamite restam apenas pedras e entulhos, sai do Vasco pela porta dos fundos levando com ele uma péssima recordação .
Hoje pela porta da frente entra Eurico Miranda, aquele que um dia fizera vascaínos se manifestarem, jurando amor ao clube e prometendo mudanças.
Por: Daniel Castilho