Saudade,
uma palavra única, mas sentida por milhares de palmeirenses.
No Palmeiras, mais se sente saudade do que se mata. E se hoje, o Allianz Parque se pintou
de verde e branco para matar a saudade de casa, a rede decidiu se pintar de
vermelho e preto para sentir saudade de um time.
Na cabeça de torcedores do Alviverde, se passa lembranças, de Ademir da Guia o grande Divino
até Marcos o santo goleiro. Das vitórias empolgantes até as glórias das taças
levantadas, do passado vitorioso até presente de saudade.
Infelizmente, a nova geração de palmeirenses carrega hoje a herança da
recordação, histórias ouvidas sobre grandes títulos. A TV mostra jogadores que se vestiam
e viviam de Palmeiras, trocando em miúdos, a maior herança dos novos palmeirenses é a saudade não presenciada.
As vaias que ecoaram hoje no Allianz Parque, é o reflexo da tal saudade, entendo
a dor de cada Palmeirense, a maior dor de um apaixonado pelo clube é a derrota
em casa.
Para o Palmeiras, o ontem foi glorioso, mas o amanhã pode ser perigoso, já dizia Vinicius de Moraes, “Chega de Saudade”.
Por: Daniel Castilho